Roman Tragedies is a play created by Toneelgroep Amsterdam, part of Bite 08, at the Barbican theatre, performed in dutch with English subtitles, that lasted for approximately six hours with no intermission.
During the performance the audience is invite to walk through the auditorium or onto the stage for another view of the stage and a closer look of the on stage action or to simple enjoy food and beverages and simply chek his/her email in the dedicated on stage internet point.
The play joins other three playscripts by William Shakespeare: Coriolanus, Julius Caesar and Anthony & Cleopatra.
Joining an array of media technologies and art forms, including live video stream, live music, messages relay, television broadcast, and a group of performers that throw themselves in such an intensity that sometimes it almost became too real.
The effect achieved by the invitation of the public to become part of the action and occupy the stage erradicates the usual 'fourth wall', albeit the fact that everything is being filmed and therefore you are always in this ambivalence between what is real, and what is fiction, what is coreographed and what is a result of the emotion of the moment.
Although the plays are not intertwined content wise, simply happening one after the other, establishing who is playing what in the next text, and what is happening with a voice off or simply appearing in the message relay ('Julius Caeser will die in 5 minutes'), the play moves from one story to the other with no effort or artifice, simply letting us, audience, know literally waht is happening next.
Roman Tragedies is a political play through which many of the most actual subjects in present politics, governmentality and the notion of country and power are dissecated, to end up with the question of are politicians simply actors? In the end, Chris Nietvelt and Hans Kresting are indeed truly magnificent as Cleopatra and Anthony.
No ano em que se celebra os 80 anos do nascimento de Anne Frank, FRANK explora a personagem única do século XX e da história da humanidade nas entrelinhas de um registo diário da menina-mulher a quem foi roubada a adolescência. Publicado postumamente pelo seu pai, Otto Frank, O Diário de Anne Frank, oferecido no seu 13º aniversário, documenta a sua vida de 12 Junho 1942 a 1 Agosto 1944.
Annelies Marie Frank, nasceu a 12 Junho 1929 em Frankfurt am Main, Alemanha. Anne, e a sua família, mudaram-se para Amesterdão em 1933, depois da ascensão nazi na Alemanha. Com a ocupação da Holanda e com o início da perseguição judia, a família escondeu-se, a partir de Julho de 1942, num 'anexo secreto' no edifício de escritórios de seu pai. Depois de dois anos, a 4 Agosto 1944, os Frank, os van Pelses e Pfeffer foram descobertos pela Gestapo e transportados para campos de concentração. Anne morreria sete meses depois em Bergen-Belsen, dias antes da libertação do campo pela força militar britânica a 15 Abril 1945.
Het Achterhuis, publicado em 1947, foi mais tarde traduzido para inglês como Anne Frank: The Diary of a Young Girl. O diário inicialmente uma expressão privada dos seus pensamentos íntimos, descreve a vida no anexo, num registo entre o real e o ficcional, demonstrando a vontade de escrever ficção.
Em Março 1944, um programa de rádio de Gerrit Bolkestein anunciou a vontade de criar um registo público dedicado à opressão dos judeus holandeses durante a ocupação Nazi daquele país, mencionando a possibilidade de publicação de cartas e diários. Anne iniciou logo a edição dos seus escritos, retirando secções e reescrevendo outras, com vista à publicação do diário. O diário original foi complementado por cadernos adicionais e folhas de papel soltas, criando pseudónimos para os companheiros do esconderijo e para os ajudantes. Na versão editada, a família van Pels tornou-se Hermann, Petronella e Peter van Daan, e, Fritz Pfeffer tornou-se Albert Dussel, passando todas as entradas a ser dirigidas à sua amiga imaginária, Kitty. O diário descreve as situações mais banais de uma vida compartimentada entre as paredes assimétricas de um anexo que acolheu sete judeus durante dois anos, oferecendo o relato peculiar da vida em comum, bem como a visão crítica do mundo, durante o domínio Nazi e a Segunda Guerra Mundial.
Rejeitando à partida os textos dramáticos existentes, FRANK volta a explorar as entrelinhas do diário, criando uma narrativa que, ao desvinvular-se da cronologia factual das entradas no diário, acompanha, não o crescimento físico da adolescente ou o desenrolar da guerra, mas redescobre a curvatura emocional da menina-mulher, pontuada por flashes atemporais que dão vida às mais íntimas imagens latentes da mente delirante da jovem judia.
FRANK explora assim um espaço intersticial, testando os limites do monólogo e da própria linguagem teatral, explorando a contracena não com outro actor mas com um músico que dialoga em tempo real com a actriz, que por sua vez, dialoga com uma série de personagens, revelando a delicadeza e o sentido crítico, a inteligência e a ingenuidade, o amadurecimento precoce e a coragem, de uma 'consciência intacta e invulnerável', como Ernst Schnabel referiu no Rasto de Anne Frank, a qual sabiamente escreveria a 22 Junho 1942: 'o papel tem mais paciência que as pessoas'.
[ poster by Emanuel de Sousa with photo by Vitor Leite; video stills by Tiago Carvalho; photo by Patricia de Sousa ]
This architectural event, conceived by Bernard Tschumi, is a re-enactment of a fireworks show realised in 1974 at the AA by Tschumi and a group of tutors and students including Nigel Coates. According to Tschumi, Fireworks 1974 made ‘a point about the pleasure of architecture and the beauty of its uselessness, and realised through a «détournement» (or creative misuse) of Guy Fawkes Day’. The work, together with a short text, was shown originally at the RCA exhibition Space: A Thousand Words, and published in 1978 as the first of Bernard Tschumi’s Architectural Manifestos, that framed one of Tschumi’s first obsessions about decoding the close-knit relations between events, actions and spaces, and how these might be deployed through complex notation systems which have seduced several generationsof architects. Fireworks is a recurrent topic throughout Tschumi’s career and was also used in the inauguration of the Parc de la Villette in Paris, which displayed another of these pyrotechnic events choreographed by the architect in 1991.
[ video by Kirk Wooller, with comments by Emanuel de Sousa and Kirk Wooller]
The event inaugurated the exhibition/book launch of First Works: Emerging Architectural Experimentation of the 1960s and 1970s, an exhibition including single key early projects or other kind of architectural realisations by Archigram, Archizoom, Aldo Rossi, Alvaro Siza, Cedric Price, Robert Venturi, Norman Foster + Richard Rogers, Paul Virilio + Claude Parent, Rafael Moneo, Renzo Piano, Peter Eisenman, Coop Himmelb(l)au, Toyo Ito, Rem Koolhaas, Daniel Libeskind, Tom Mayne + Michael Rotondi, Morphosis, Bernard Tschumi, Herzog & de Meuron and Zaha Hadid.
The exhibition is accompanied by the launch of First Works: Emerging Architectural Experimentation of the 1960s and 1970s, AA Publications, is edited by Brett Steele and Francisco Gonzalez de Canales and includes a photograph of the Cedric Price's Aviary in London by Emanuel de Sousa.